A inteligência artificial já chegou às secretárias. Com o lançamento de uma nova geração de computadores com capacidades nativas de IA, as organizações enfrentam um cenário repleto de oportunidades… mas também de novos riscos. Como garantir a segurança da informação nesta nova era?
Neste artigo, analisamos os principais desafios da cibersegurança empresarial perante os PCs com IA e partilhamos as chaves estratégicas que todas as empresas devem considerar.
O que são os PCs com IA e porque estão a revolucionar o ambiente de trabalho?
Os PCs com IA (Intelligent PCs) são equipamentos concebidos para executar funções de inteligência artificial localmente, sem depender exclusivamente da cloud. Isto traduz-se em maior rapidez, eficiência no processamento de dados e automatização de tarefas diretamente a partir do dispositivo.
Estes computadores permitem aos profissionais otimizar processos, redigir conteúdos, resumir documentos ou realizar análises preditivas em tempo real. No entanto, essa mesma capacidade de atuação autónoma abre também novas superfícies de ataque.
Novos riscos, novas estratégias: como abordar a segurança nos PCs com IA
Adotar esta tecnologia implica redefinir a estratégia de cibersegurança. Já não é suficiente confiar nos modelos tradicionais de proteção. É necessário um enfoque integral, preventivo e baseado em inteligência adaptativa.
1. Zero Trust como norma essencial
A arquitetura Zero Trust assenta num princípio fundamental: não confiar, por defeito, em nenhum utilizador ou dispositivo — mesmo dentro da rede corporativa. Cada acesso deve ser verificado, validado e monitorizado.
Este modelo reduz o risco de acessos não autorizados e ataques com base em credenciais comprometidas ou dispositivos infiltrados.
2. Visibilidade total sobre sistemas e dispositivos
Saber que dispositivos estão ligados, o que fazem e quando o fazem é crucial. A visibilidade em tempo real permite detetar comportamentos anómalos, prevenir acessos suspeitos e aplicar respostas imediatas a ameaças.
3. IA defensiva e deteção automática de ameaças
A inteligência artificial é também uma aliada na defesa. Através de algoritmos treinados, é possível identificar padrões irregulares, travar ataques automatizados e reforçar a segurança em tempo real — sem necessidade de intervenção humana constante.
4. Formação contínua em cibersegurança aplicada
A tecnologia, por si só, não basta se não existir cultura. A sensibilização para a cibersegurança deve ser parte integrante da rotina de qualquer organização. Desde as equipas técnicas até aos utilizadores finais, todos devem estar preparados para atuar com responsabilidade perante possíveis ameaças.
A cibersegurança inteligente já não é uma opção
A integração de PCs com IA nas empresas representa um avanço em produtividade, mas também traz consigo uma responsabilidade acrescida: proteger os dados, os processos e as pessoas que os utilizam.
Na METRICA, trabalhamos com organizações que apostam numa transformação digital segura e sustentável, combinando tecnologia avançada, talento e cultura organizacional.
🛡️ Porque inovação sem segurança não é transformação — é exposição.